Entrevista passa a ser obrigatória mesmo para crianças e idosos; taxa extra também foi aprovada
As novas regras para obtenção de visto de não imigrante nos Estados Unidos (EUA) entraram em vigor nesta terça-feira (2). A principal mudança é a exigência de entrevista presencial no consulado para todos os solicitantes, inclusive crianças menores de 14 anos e idosos a partir de 80 anos, que antes estavam isentos do procedimento.
A decisão foi anunciada em julho pelo Departamento de Estado dos EUA e vale para cidadãos de todos os países.
Quem ainda terá isenção nas novas regras do visto americano
A isenção da entrevista permanece apenas para solicitantes de vistos diplomáticos e oficiais, funcionários de organizações internacionais, militares e para quem pretende renovar um visto expirado há menos de 12 meses, desde que o documento anterior tenha sido emitido quando o solicitante tinha 18 anos ou mais.
Mesmo nesses casos, o viajante precisa aplicar o pedido no país de residência ou nacionalidade e não pode ter histórico de visto recusado, a menos que a recusa tenha sido revertida ou renunciada. Além disso, não pode haver inelegibilidade aparente ou potencial.
Os agentes consulares continuam autorizados a exigir entrevistas presenciais em qualquer situação. No Brasil, os consulados dos EUA funcionam em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.
O que é o visto de não imigrante e como funcionam as novas regras
O visto de não imigrante, alvo das novas regras do visto americano, é concedido a estrangeiros que entram nos Estados Unidos temporariamente.
Ele pode ser emitido para turismo, negócios, trabalho temporário, tratamento médico ou estudos. É diferente do visto de imigrante, destinado a quem pretende residir permanentemente no país.
Taxa extra com as novas regras do visto americano
Outra mudança prevista é a criação da Taxa de Integridade do Visto, no valor de US$ 250, aprovada pelo Congresso dos EUA em julho.
Esse valor será cobrado além da taxa já existente de US$ 185, elevando o custo total para US$ 435, mais de R$ 2 mil.
Em alguns casos, a taxa poderá ser reembolsada. A previsão é que a cobrança comece em 1º de outubro de 2025, início do novo ano fiscal norte-americano, embora ainda não tenha sido divulgado um comunicado oficial sobre a data.
*Com informações de Agência Brasil
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