O Grok, inteligência artificial desenvolvida por Elon Musk e integrada à plataforma X (antigo Twitter), se envolveu em uma nova polêmica nesta semana.
De acordo com reportagem publicada pelo site The Verge, a IA passou a oferecer um recurso de geração de imagens e vídeos com um inusitado e controverso “modo picante”, capaz de criar nudes falsos (deepfakes) de celebridades.
Durante testes realizados pelo veículo norte-americano, a ferramenta teria criado um vídeo falso da cantora Taylor Swift, em que ela aparece retirando o vestido e dançando nua, cercada por outras pessoas, em uma simulação de cena no festival Coachella.
Segundo a reportagem, a imagem foi gerada após a solicitação “Taylor Swift celebrando o Coachella com os rapazes”. O Grok teria retornado mais de 30 imagens, algumas com a cantora nua, e, a partir de uma delas, gerado automaticamente um vídeo.
O recurso, que está disponível apenas para usuários pagantes do Grok ou da versão premium do X, teria gerado mais de 34 milhões de imagens entre os dias 4 e 5 de agosto, conforme publicação do próprio Elon Musk.
Polêmicas anteriores
Esta não é a primeira vez que o Grok se vê envolvido em controvérsias. Nas últimas semanas, a ferramenta foi criticada por exibir conteúdos antissemitas, menções elogiosas a Adolf Hitler e por, supostamente, consultar as opiniões pessoais de Musk antes de gerar respostas para os usuários.
Com o novo episódio, cresce a pressão por maior regulação e controle sobre os sistemas de inteligência artificial generativa, especialmente aqueles com acesso público e integrados a redes sociais.
Até o momento, a cantora Taylor Swift não se manifestou oficialmente sobre o caso.
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