A OpenAI atualizou, no dia 29 de outubro, as políticas de uso do ChatGPT para reforçar que o sistema não deve ser utilizado para diagnósticos médicos, orientações jurídicas ou aconselhamento profissional sem supervisão qualificada. A medida destacou limites já existentes na plataforma.
Segundo a empresa, o modelo segue disponibilizado para fins educativos, informativos e de apoio à pesquisa, porém não pode ser tratado como substituto de profissionais licenciados.
A mudança gerou questionamentos entre usuários sobre possíveis alterações na prática.
Paulo Henrique Fernandes, advogado e head de produtos e tecnologia da V+ Tech, afirma que não houve alteração técnica na IA.
“As novas diretrizes não adicionam restrições inéditas, mas deixam mais explícito que a IA não deve ser tratada como profissional substituto, seja médico, advogado ou psicólogo”, disse.
Política busca reforçar segurança e clareza
De acordo com o texto divulgado, a atualização visa tornar as condições de uso mais claras e estimular o uso seguro. A orientação da OpenAI é que informações obtidas na plataforma sejam verificadas e utilizadas com acompanhamento especializado quando aplicadas a decisões de saúde, jurídicas ou financeiras.
O documento também atualiza regras relacionadas à segurança, privacidade e responsabilidade dos usuários.
Ferramentas de inteligência artificial generativa vêm sendo aplicadas em diversos setores, como educação, tecnologia e comunicação. Apesar disso, não possuem habilitação legal ou técnica para emitir pareceres profissionais.
Debates regulatórios nacionais e internacionais buscam estabelecer normas para evitar uso indevido dessas ferramentas em áreas sensíveis.
Impactos da mudança
A atualização visa orientar usuários e empresas sobre limites legais e operacionais. A OpenAI afirmou que continuará revisando suas políticas conforme o avanço da tecnologia e as regulamentações do setor.
*Com informações de TechTudo
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