A queda da AWS paralisou parte significativa da internet mundial nesta segunda‑feira (20), impactando desde plataformas de comércio eletrônico como a Mercado Livre até companhias aéreas como a Delta Air Lines e a United Airlines.
A instabilidade teve origem em uma falha na região US‑EAST‑1 da AWS, que sustenta parte expressiva da infraestrutura de nuvem usada globalmente.
Segundo a AWS, o problema começou com um erro no sistema de DNS que afeta seus serviços de banco de dados e balanceamento de carga.
Em comunicado oficial, a empresa afirmou estar trabalhando em múltiplos caminhos paralelos para acelerar a recuperação.
Serviços e empresas afetados
A falha derrubou ou deixou instáveis centenas de serviços e empresas em diversos setores. Entre eles:
- Plataformas de jogos: Fortnite, Roblox, Clash Royale
- Aplicativos de redes sociais e mensageria: Snapchat, Signal, Reddit
- Fintechs e plataformas de criptoativos: Coinbase, Robinhood Markets
- E‑commerce e apps de entrega: Mercado Livre, iFood, McDonald’s
- Setor aéreo e corporativo: Delta, United, Zoom, Slack
No Brasil, segundo o site DownDetector, apps como PicPay, Mercado Livre, OLX, e alguns serviços de pagamento relataram instabilidades. O apagão expôs a dependência crítica de infraestruturas de nuvem centralizadas.
Causa e contexto
A AWS indicou que o incidente decorreu de um problema em um gateway regional na US‑EAST‑1, onde foram registradas altas taxas de erro e latência em sistemas como o DynamoDB, que gerencia armazenamento de dados de clientes.
Especialistas destacaram que, apesar de não se tratar de um ataque cibernético, trata‑se de uma falha de larga escala que evidencia a fragilidade da infraestrutura global da internet.
“Quando um provedor como a AWS apresenta falha, milhares de serviços ficam à mercê”, explica analista de TI.
Impactos imediatos e próximos passos
Até o meio da manhã muitos serviços já apresentavam sinais de retorno, mas a AWS advertiu que algumas operações ainda estariam sujeitas a erros residuais.
A recuperação total poderá levar horas, com usuários e empresas aguardando normalização completa.
Para grandes plataformas e corporações, o evento reforça a necessidade de diversificar provedores de nuvem e adotar estratégias de redundância.
Já para usuários finais, o incidente representou desde perda de acesso a serviços até complicações em check‑in de voos e transações financeiras.
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