Como os desequilíbrios hormonais influenciam na dieta, energia e peso da mulher

Mulher medindo a cintura com fita métrica e segurando comprimidos na mão, representando dificuldade de emagrecimento.
Mulher medindo a cintura enquanto segura suplementos, simbolizando a busca por emagrecimento e os desafios relacionados ao equilíbrio hormonal. (Foto: Freepik)

Falta pouco para a chegada de 2026 e, com isso, começam as reflexões sobre o ano que passou e as metas não cumpridas, principalmente as relacionadas ao corpo, ao bem-estar e às dificuldades de emagrecer.

Para muitas mulheres, esse desafio está diretamente ligado a desequilíbrios hormonais que afetam energia, metabolismo e capacidade de perder peso.

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia e pós-graduanda em Emagrecimento e Ginecologia Endócrina, a médica Yasmine Bader explica que condições como menopausa, disfunções da tireoide, resistência insulínica e síndrome dos ovários policísticos (SOP) estão entre as principais causas de desequilíbrios hormonais, fatores que impactam diretamente o metabolismo e podem dificultar o emagrecimento.

De acordo com ela, que possui curso em terapias injetáveis e trabalha na Harmonia Feminina Clinic, a reposição hormonal é capaz de favorecer um emagrecimento saudável quando feita de forma individualizada e por um profissional capacitado.

Isso porque auxilia na redução da fadiga e no ganho de massa magra.

“O tratamento ideal envolve orientação nutricional e atividade física regular, bem como ajustes hormonais. Na nossa clínica, temos vários protocolos, sendo alguns focados no emagrecimento e outros no ganho de massa magra, além de todas as reposições necessárias para equilibrar a paciente. Tudo é pensado seguindo o tripé: estética, saúde e bem-estar”, detalha.

Tratamento individualizado

O emagrecimento saudável é o processo de perder peso de forma gradual, sustentável e segura, priorizando a saúde física e mental e não apenas a balança, segundo Yasmine.

“Envolve melhorar hábitos e composição corporal, preservando massa magra e regulando o metabolismo. Não é sobre emagrecer a qualquer custo, é sobre cuidar do seu corpo como um templo”, observa.

Nesse cenário, a ginecologista e obstetra salienta que a reposição hormonal não é uma solução mágica para quem deseja emagrecer, até porque cada corpo tem uma necessidade.

Segundo ela, a prescrição da terapia hormonal é feita apenas após avaliações clínicas detalhadas, exames laboratoriais, históricos médicos e rotina dos pacientes.

“Nada de achismo: é saúde com ciência. Somente uma abordagem individualizada pode orientar a decisão sobre quais substâncias aplicar, em que doses e por qual via.

Por isso, meus protocolos não são ‘receita de bolo’ e sim pensados para objetivos diferentes: foco em definição e performance; emagrecimento com saúde e disposição; fortalecimento do sistema imune e equilíbrio hormonal. Cada prescrição é pensada para um propósito”.

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