O vereador de Manaus Rosinaldo Bual (Agir) foi preso preventivamente nesta sexta-feira (3), em uma operação que investiga suspeitas de um esquema de rachadinha na Câmara Municipal.
A chefe de gabinete do parlamentar também foi detida. A ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MPAM).
Operação e apreensões
De acordo com o MPAM, foram cumpridos mais de dez mandados de busca, apreensão e prisão. Durante as diligências, agentes localizaram três cofres dentro do gabinete de Rosinaldo Bual.
O vereador se recusou a fornecer as senhas, e os equipamentos serão levados para a sede do Ministério Público, onde passarão por perícia.
Além dos cofres, a operação resultou na apreensão de duas armas de fogo e de aparelhos eletrônicos, que foram encaminhados ao 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Indícios levantados
As investigações apontam que mais de 100 pessoas já passaram pelo gabinete de Rosinaldo desde o início do mandato.
A quebra de sigilo bancário, autorizada pela Justiça, revelou diversas transferências de assessores diretamente para a conta pessoal do parlamentar.
O MPAM apura se os valores correspondem à prática de rachadinha, quando servidores repassam parte dos salários ao político que os contratou.
Posição da Câmara
Em nota, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) confirmou que a operação do Gaeco foi realizada nas dependências do gabinete de Rosinaldo Bual. A Casa informou ainda que acompanha o caso.
Até a última atualização desta reportagem, a defesa do vereador não havia sido localizada.
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