A estatal Petrobras anunciou nesta segunda-feira que reduzirá em 4,9% o preço da gasolina A vendida às distribuidoras, valor que passará a vigorar a partir desta terça‑feira (21).
O corte corresponde a uma diminuição média de R$ 0,14 por litro, ajustando o preço médio para cerca de R$ 2,71 por litro.
A gasolina A é o combustível puro que sai das refinarias da empresa antes de sofrer mistura com etanol para venda aos consumidores finais.
Queda acumulada e impacto mais amplo
Esta é a segunda redução no ano de 2025, após a redução de 5,6% registrada em 3 de junho. No acumulado do ano, o recuo soma R$ 0,31 por litro, uma queda de 10,3%.
Desde dezembro de 2022, a Petrobras informa que a queda total nos preços para as distribuidoras alcança R$ 0,36 por litro, ou 22,4% em termos reais (já considerando inflação).
A taxa de queda reflete a combinação entre menores preços internacionais do petróleo e decisão estratégica da empresa de repassar parte desse ajuste ao mercado interno.
Efeito sobre a inflação e custos ao consumidor
O movimento da Petrobras pode aliviar pressões sobre a inflação, já que a gasolina é um dos componentes de maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil.
Contudo, especialistas advertem que a redução nas refinarias não significa automaticamente que o preço nos postos irá cair na mesma proporção, pois o valor final ao consumidor ainda depende de outros fatores como o frete, mistura com etanol, impostos estaduais e margens de revenda.
Apesar da gasolina sofrer corte, a estatal informou que o preço do diesel vendido às distribuidoras não sofrerá alterações por enquanto. Desde março de 2025, o diesel já acumula três cortes, e desde o fim de 2022 acumula recuo de 35,9%.
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